Diário de Bordo!

O Diário de Bordo é um espaço onde as suas experiências de viagem podem ser ainda mais divididas com outros viajantes, você pode contar uma história engraçada, dar dicas ou até contar uma curiosidade do local que esteve com mais detalhes!

Desta vez, quem conta para nós a sua experiência de viagem, é a viajante Mariane Gennari, que ganhou a promoção de Las Vegas e curtiu alguns dias em uma das cidades mais agitadas do mundo.

Quem quiser escrever para a gente será super bem-vindo! É só enviar um e-mail para faleconosco@milevo.com.br.

Las Vegas - Cidade do entretenimento

Após quase 20 horas de voo e deslocamentos, chegamos ao nosso maravilhoso hotel reservado pela equipe do Milevo: Stratosphere Hotel & Casino. Logo na recepção já nos deparamos com o enorme cassino e aquele barulhinho característico das máquinas sendo jogadas por várias pessoas. Depois que fizemos o check-in, mesmo cansados da longa viagem, resolvemos conhecer um pouquinho do Hotel, passeamos pelo hall do cassino, observamos as pessoas jogando e fomos comer uma pizza no segundo andar. Então, caminhamos mais pelo hotel e fomos descansar porque o dia tinha sido cansativo. 

Foto da viajante do Milevo Mariane Gennari

No segundo dia, resolvemos ir fazer umas comprinhas, já que além de aproveitar ofertas que só encontramos nos EUA, poderíamos conhecer melhor a cidade e decidir o que fazer depois. Fomos até a Fry’s – onde se vende eletrônicos por ótimos preços. Essa loja fica bem no comecinho da Strip (Las Vegas Boulevard)e como nosso hotel ficava no fim dela, passeamos de ônibus conhecendo toda essa famosa avenida, com imensos prédios de hotéis e cassinos luxuosos, muita gente caminhando com sacolas nas mãos ou bebendo alguma coisa naqueles copos coloridos e de formatos diversos. Las Vegas é a única cidade dos Estados Unidos que é permitido o consumo de bebidas alcoólicas nas vias públicas. Almoçamos perto da Fry’s, na Town Square, cheia de lojas e alguns restaurantes.

Depois das compras, resolvemos voltar ao hotel para deixar as coisas e subir na torre do Stratosphere Hotel. É o lugar mais alto da cidade e é possível vê-la por completo, além dos divertidos e emocionantes brinquedos como o Insanity ou o Sky Jump, onde as pessoas saltam lá do alto da torre. Uma loucura! E ainda é possível assistir tudo pela TV do quarto. Haja coragem! Passamos um bom tempo no alto da torre, fotografando e admirando a super paisagem da cidade. Como éramos hóspedes, tínhamos acesso ilimitado à torre.

             
Voltamos ao quarto e fomos nos arrumar porque a noite estava reservada para o show do Blue Man Group, mais um dos presentes que oferecidos pelo Milevo. O show aconteceu no teatro do The Venetian, um hotel e cassino cujo tema é a Itália e, em especial, a cidade de Veneza. Caminhamos pela Strip durante a noite e é incrível ver aquela avenida toda iluminada. Chegamos cedo para poder pegar os ingressos, conhecer o cassino e jantar. O lugar é enorme e há réplicas de canais como os de Veneza onde as pessoas podem fazer passeios em gôndolas. É bem bonito e o teto é uma reprodução do céu durante o dia, então, mesmo à noite, parece que é dia! A gente se perde no tempo num lugar como esses.

            
Pouco antes do show os músicos/atores do Blue Man Group apareceram no hall do teatro para tirar fotos com as pessoas e brincar com as crianças pintando o rosto delas de azul como o deles. Como não é permitido tirar fotos durante o espetáculo, eles reservam um tempo para que possamos fotografá-los antes do show.

Foto da viajante do Milevo Mariane Gennari

Enfim, entramos no teatro e apreciamos um belo espetáculo. A estrutura do grupo, a performance de percussão e as cores e luzes apresentadas no palco são maravilhosas! A gente não consegue desgrudar o olho e, além disso, é muito divertido já que eles adoram fazer uma palhaçada com o público, inclusive convidando pessoas para subir no palco e participar de algumas performances.

Após o show, passeamos mais um pouco pelo cassino e pela Strip, voltando para o hotel com calma, observando as pessoas, as luzes e os enormes hotéis/cassinos da avenida.

O terceiro dia foi dedicado a conhecer mais um pouquinho da Strip, fomos ao Museu Nacional de Testes Atômicos e como historiadora, não recomendo já que ele funciona mais como uma propaganda sobre os testes do que uma amostra de um olhar crítico sobre a questão. Assim, ao invés de questionar a necessidade dos testes ou contar a história de como o deserto de Nevada foi escolhido para a realização desses testes, o Museu tem a intenção de publicizar o trabalho daqueles que pesquisam e participam das atividades de testes atômicos nos Estados Unidos.

Após a visita ao Museu, fomos nos refrescar tomando uma cerveja alemã na Hofbräuhaus Las Vegas e aproveitamos para entrar no Hard Rock Café que ficava na próxima esquina. Em seguida, fomos à Fremont: a antiga Strip que foi substituída pela Las Vegas Boulevard. É uma avenida coberta e com cassinos mais antigos e menores que os da Strip. Ao longo da Fremont, encontramos um museu aberto de neon, que são as placas e outdoors antigos com iluminação de neon. Foi bem interessante ver um pouquinho do que foi a antiga Las Vegas.

À noite, voltamos para o hotel, jantamos por lá e aproveitamos para brincar um pouco no cassino, infelizmente, não tivemos muita sorte e não ganhamos nada!

Na manhã seguinte, fomos curtir a piscina do hotel. Uma piscina maravilhosa, enorme, com bar e serviço de garçom! Como estávamos no deserto, a manhã dedicada à piscina foi muito proveitosa. Nada como ficar na água em um ambiente tão seco e tão quente como Las Vegas! A umidade estava em cerca de 30%, então, dá pra imaginar a necessidade constante de soro fisiológico e colírio...

Almoçamos por volta das 15h no buffet do hotel, onde se pode comer à vontade por um preço único, com direito a bebidas, entradas, pratos variados e sobremesa, quantas vezes quiser! Uma delícia!

Foto da viajante do Milevo Mariane Gennari

Após o almoço, fomos tomar banho para sair no começo da noite. A intenção era conhecer o Shark Reef Aquarium que ficava no Mandalay Bay Hotel & Casino, do outro lado da Strip. Ao chegarmos lá, a missão seria achar o Shark Reef. Procuramos pelo cassino, pegamos um elevador e nos perdemos. Fomos parar nos quartos do hotel, foi uma aventura. 

O hotel é gigantesco, passamos, inclusive, por uma praia artificial, a Mandalay Bay Beach. Chegamos tarde e, infelizmente, o Shark Reef estava fechado. Mas o passeio valeu, por termos conhecido o cassino enorme do Mandalay Bay.

Aproveitamos para jantar em um pub irlandês dentro do hotel. Tomamos umas Guinness e pedimos um Fish & Chips para duas pessoas. De quebra, curtimos um show de música irlandesa maravilhoso!

Ao sairmos do pub, descobrimos que havia uma espécie de trem que transporta as pessoas para outros hotéis da rede MGM. Não é necessário pagar pelo transporte. Você simplesmente entra na estação, pega o trem e desce onde quiser. As opções, além do Mandalay Bay, são Luxor, Excalibur e Tropicana. Descemos na última estação e fomos andando até o Hotel New York New York, onde entramos para tomar um sorvete. Depois, voltamos para o hotel porque na manhã seguinte, bem cedo, iríamos fazer um tour pelo Grand Canyon.

Foto da viajante do Milevo Mariane Gennari

Acordamos às 5h pois o ônibus nos pegaria no hotel às 5h40min. Fizemos a reserva no dia anterior com a empresa Papillon por telefone, pois estava muito em cima da hora. O ônibus chegou no horário marcado e fomos levados para um outro lugar onde os grupos foram divididos de acordo com o passeio escolhido. O nosso destino era o Grand Canyon West Rim, o lado oeste do vale. Pagamos pouco menos de 100 dólares por pessoa e a viagem de ônibus durou 4 horas para ir, 4 horas lá e mais 4 horas para voltar. Valeu MUITO  a pena, pois foi o melhor preço que conseguimos e foi um passeio fantástico, inesquecível e imperdível para quem está em Las Vegas.

A primeira parada foi na Hoover Dam, uma estrutura gigantesca que foi construída para fazer a represa das águas do Rio Colorado. Afinal, viver no deserto só é possível com alguma fonte de água disponível. A Hoover Dam também marca a divisa entre o estado de Nevada e o estado do Arizona.

A segunda parada foi para usar o banheiro de um estabelecimento comercial e comprar água e alguns snacks. O almoço estava incluso no preço do tour e seria feito lá no Grand Canyon mesmo.

Após passar por paisagens maravilhosas ao longo da estrada, com milhares de árvores Joshua, típicas do deserto do Arizona, chegamos ao Grand Canyon. A estrutura para o turismo é ótima e tudo é muito organizado. No passeio que escolhemos, pelo West Rim, haviam 3 paradas: Eagle Point, onde há a opção de passar pelo SkyWalk, mas achamos que era muito caro para ter uma visão que podíamos ter de outra forma, além disso, é proibido fotografar de lá; Guano Point, com visões belíssimas do Rio Colorado e do Canyon.

Foi a parada que mais gostei do passeio. Foi, também, onde escolhemos almoçar. Uma comida bem simples e com poucas opções pra quem é vegetariano; Hualapai Ranch, última parada, não gostei muito, é apenas um rancho construído para turista ver, umas estruturas feitas para copiar a vida de faroeste norte-americano, com imitações de prisões, cemitérios e brincadeiras de arco e flecha e de laços em réplicas de cabeça de boi. No trecho de volta descansamos até a chegada ao hotel.

Na nossa última noite voltamos ao hotel New York New York pois queríamos curtir a montanha russa com looping que há dentro do hotel. Chegamos lá e não havia filas, pagamos 14 dólares pelo ticket individual, mas é possível pagar 20 para se divertir um dia inteiro na montanha russa. Valeu a pena, curtimos como adolescentes. A visão lá do alto é linda!

Voltamos ao nosso hotel, Stratosphere, pois queríamos subir novamente na torre do Stratosphere e ver, pela última vez, a cidade de Las Vegas toda iluminada. O vento é bem forte lá no alto, mas vale a pena. As luzes da cidade são incríveis, é possível ver toda a Strip e seus hotéis e cassinos super iluminados. Jantamos no hotel mesmo e fomos dormir pois no dia seguinte tínhamos um voo para San Francisco e começaria uma nova aventura pela California que deixarei para contar em uma outra oportunidade.

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