O Diário de Bordo é um espaço onde as suas experiências de viagem podem ser ainda mais divididas com outros viajantes, você pode contar uma história engraçada, dar dicas ou até contar uma curiosidade do local que esteve com mais detalhes!
Quem quiser escrever para a gente será super bem-vindo! É só enviar um
e-mail para faleconosco@milevo.com.br.
A história desta semana é da viajante Paula Pamplona!
Com uma amiga em Punta Cana!
Gosto de fazer uma viagem bacana
todos os anos, e esse ano, aproveitando as ofertas dos sites de compra
coletiva, acabei indo pra Punta Cana com uma amiga. Compramos um pacote de 7
dias de hospedagem em regime all
inclusive no resort Barceló Dominican Beach, passagens aéreas
Campinas/Punta Cana ida e volta, seguro viagem super completo e pagamos 2000
reais! Barato, né?
(Na
praia de Bayahibe – República Dominicana)
Antes de irmos, fizemos uma série
de pesquisas em diversos sites sobre o país, os passeios mais legais, e algumas
dicas de viagem. Montamos a nossa coletânea de dicas e embarcamos. Hoje, depois
de 1 semana nesse paraíso, sinto necessidade de alertar vocês sobre algumas
coisinhas que outros sites não contam. Como conversei com pessoas de vários
países (principalmente europeus, lá tem muito europeu!) e de hotéis diferentes,
acredito que as dicas são gerais.
Primeira e mais importante de
todas: Nunca, jamais, em hipótese alguma, deixe alguma coisa que você dê valor
do lado de fora da sua mala devidamente muito bem trancada. Caso contrário,
você corre sérios riscos de ficar sem ela. Falo de peças de roupas, perfumes,
dinheiro, documentos (inclusive o passaporte), eletrônicos. Fiquei sem uma
sandália e sem minha máquina fotográfica. E não adianta falar com ninguém, pois
os hotéis avisam desde o início que não se responsabilizam. Pelo menos metade
das pessoas com as quais conversamos passaram por isso. Vi gente que perdeu
desde chapéus até a mala inteira no aeroporto. Fiquem espertos!
Outra coisa que observei com uma freqüência
irritante, é que os dominicanos vão tentar te extorquir dinheiro de todas as
formas possíveis. E impossíveis também. Cobram “regalitos” (presentinhos) e
“propina” (gorjeta, em espanhol) até do que é obrigação deles. Na nossa saída
do país, um funcionário do aeroporto inventou um “imposto” de 20 dólares por
pessoa para embarcarmos. Esse imposto não existe! Só existe o de 10 dólares pra
entrada. Isso deu até polícia e um atraso de meia hora no nosso vôo!
Compras! Se seu maior objetivo
for fazer compras, não vá para Punta Cana. Lá tem um shopping pequeno, porém
super bacana, com lojas de marca, um Hard Rock Café (ia ter um tributo ao Pink
Floyd quando estávamos lá) e umas lojinhas muito boas pra comprar lembrancinhas
(bem melhores e mais confiáveis que as barraquinhas da praia, diga-se de
passagem), mas os preços não são lá grandes coisas. Os artesanatos são
lindíssimos, procure comprá-los nas lojas locais, são mais baratos. O freeshop
não tem eletrônicos, só uma barraquinha da Apple que só vende ipad, mas os
perfumes são baratíssimos, bem mais baratos que no shopping. Quanto às
barraquinhas da praia e às lojinhas locais: chore, chore, mas chore muito! Rola
um preço mais barato pros latino-americanos. Comprei um quadro de 58 dólares por
28 só porque falei que era brasileira.
Ah, e os vendedores da orla da
praia... eles não vão te deixar em paz! Nunca! Não adianta ser grosseiro, não
adianta fingir que não viu, não adianta fingir que é surdo. Faça o seguinte:
despeça deles e entre para a região das cadeiras do hotel. Eles não podem ficar
por ali. Tem vários guardinhas na praia que estão ali pra supervisionar isso.
Agora uma dica importantíssima: Se
você estiver procurando por luxo, não compre um pacote barato! Vi um monte de
gente reclamando das condições do hotel, mas pagaram 2000 reais pela viagem
completa, com passagem aérea inclusa. Se fizer questão de luxo, fique no Resort
da Hard Rock ou no Tortuga Bay! O Barceló Dominican Beach, na praia do Bávaro, é
um dos mais baratos e, portanto, mais simples. Sinceramente, não vi nada
demais! A cama era ótima, o quarto super silencioso, o ar condicionado
funcionava bem (apesar de rolar uma infiltração e inundar o banheiro de vez em
quando, rs) e o chuveiro era ótimo! Perfeito! A gente não precisava de mais
nada. Então pense bastante nisso antes de fechar um pacote.
(No restaurante espanhol do
resort – todos os restaurantes são maravilhosas)
Quanto aos passeios, vou falar
sobre os que eu fiz e sobre o que eu ouvi falar dos que não fiz. Os nossos passeios
foram pela SoulTour, uma agência receptiva conveniada à ClubVip e à CVC. É uma
das mais baratas e os passeios são bem bacanas e de boa qualidade. Seguem os
que eu fiz:
- Isla Saona: Imperdível! É linda
demais! Inacreditável como o mar do Caribe pode ser tão azul. Vale muito a
pena. Procure um passeio em que esteja inclusa uma passagem pelos Altos de Chavón,
uma réplica de um vilarejo medieval. Além disso, tenha certeza de que o barco
vai parar na piscina natural (se for tirar fotos com as estrelas do mar, não as
tire da água, elas morrem!!!). O passeio durou o dia inteiro. Pagamos 110
dólares com refeições e bebidas inclusas.
(Ilha Saona – minha vista durante
a tarde)
- Isla Catalina: Praia tranqüila
e região boa para snorkeling e mergulho de cilindro. Eu sou mergulhadora
credenciada open water, então
aproveitei bastante as barreiras de coral e vários peixes lindíssimos, dentre
eles um monte Lion Fishs. O pessoal que fez snorkel achou meio sem graça. 200
dólares o passeio completo, com dois mergulhos, todos os equipamentos e
refeições inclusas. 70 dólares se for fazer apenas o snorkel. Fizemos pela
Global Divers, muito boa e de confiança, com seguro Dan e tudo o mais!
(Ilha Catalina – minha vista
durante a tarde do outro dia)
- Cap Cana: Seu guia vai tentar
te vender um passeio de 170 dólares para Cap Cana. Um passeio pelo mar, de
barco, com direito a lagosta e vinho branco. Se você não fizer a menor questão
de lagosta, não faça esse passeio. Faça um passeio de buggie (Scape 2 Cap Cana)!!
Custa só 70 dólares e vale muito mais a pena. É um passeio de apenas meio-dia.
Ficamos um tempinho na praia de Juanillo (uma das mais lindas do mundo) e
passamos por uma gruta chamada Hoyo Azul que, sinceramente, foi um dos lugares
mais lindos que já vi na minha vida. E quem vai para o primeiro passeio não tem
oportunidade de conhecer esse lugar... mas come lagosta.
(Cap Cana no buggie – Praia de
Juanillo, uma das mais lindas do mundo)
(E aí? Hoyo Azul ou lagosta?)
Os passeios mais famosos que eu
não fiz:
- Aquário dos golfinhos: acho
inconcebível prenderem os golfinhos num aquário em alto mar com o único
objetivo de tirar foto dando beijinho em turistas. Por isso, nem fui! Nem
recomendo.
- Imagine: a discoteca que fica
dentro de uma caverna. Parece ser muito boa mesmo. Custa 35 dólares a entrada
com duas bebidas inclusas e dizem que o melhor dia é terça-feira. Na terça rola
músicas locais (salsa, merengue e reggaeton) e shots de tequila. Também tem um
passaporte para todos os dias, no valor de 55 dólares, mas é mais pra quem
curte balada. Cada dia é um tema diferente.
- Samaná: do meio de Janeiro a
março dá pra ver baleias lá. Como fui em novembro, nem arrisquei!
- Santo Domingo: a capital da
República Dominicana. Fica a cerca de três horas do hotel em que ficamos. Não
fomos pela distância, mas acho que me arrependi um pouco!
Outras dicas importantes:
- Melhor época do ano pra ir:
Fevereiro a abril – época mais quente, sem chuva, e o mais importante, sem
furacões! Nem pense em ir entre julho e outubro, é arriscado. De dezembro a
janeiro tem muita pancada de chuva (demos sorte, pegamos pouca chuva, mas quem
foi na semana anterior, não pegou sol dia nenhum).
- Fomos em novembro, pegamos
temperaturas médias de 28 graus no inverno republicano (pois é... inverno!). No
verão, as temperaturas são muito superiores. Não esqueça jamais de se lambuzar
de filtro solar, principalmente se você for branco-escritório como eu. O sol é
absurdamente cruel por lá!
- Larimar: é uma pedra preciosa
típica da República Dominicana. É linda, azul da mesma cor do mar do Caribe!
Mas compre em lugares de confiança, mesmo que seja um pouquinho mais caro. As
pedras que vendem nas barraquinhas são misturadas com outras, não são puras.
- Mamajuana: bebida típica da
República Dominicana. Uma mistura de rum com raízes. Dizem que é afrodisíaco...
Caso se interessem!
- Não volte para o Brasil sem
dançar “kuduro” (é, é o nome da dança... em espanhol, não tem maldade nenhuma)
e sem dançar Juan Luis Guerra!
- Moeda: Eles não aceitam Real!
Porém o dólar é moeda corrente. Hoje o câmbio tá em torno de 0.38 dólares para
o peso dominicano. Fiquem atentos ao câmbio em suas compras. Lá eles são ótimos
pra fazer contas superfaturadas.
- O resort: aproveitem ao máximo
tudo o que o resort oferecer a vocês. Os restaurantes noturnos são ótimos, os
snacks são ótimos, as bebidas são ótimas! Mas não se esqueçam da praia, ok?
(Bavaro – a praia do nosso
resort)
E no mais, aproveitem bastante! O
lugar é lindo, super agradável e, apesar dos pesares, paradisíaco! Recomendo a
qualquer um, mas acho que essas dicas são importantes. E espero muito que sejam
úteis para vocês que estão pretendendo ir pra lá!
Beijos!
Paula.
Aproveite e veja tudo sobre Punta Cana e compre sua passagem aérea na Submarino Viagens para conhecer estas praias paradisíacas!
Estou babando de vontade! Quantas fotos maravilhosas!
ResponderExcluirPelo visto não é só no Brasil que existe gente desonesta. Obrigada
ResponderExcluirParece mesmo ser muito bonito e obrigado pelas dicas, valeu mesmo.
ResponderExcluirEu e minha adorável esposa estivemos em Margarita no mês de Dezembro, foi maravilhoso, curtimos os passeios pelas praias paradisíacas do Caribe Venezuelano e também fizemos snorkel em águas transparentes, um verdadeiro aquário, em Los Frailes. A vantagem de Margarita é o câmbio atual, 8 Bolivares por 1 Dólar,assim o preço dos passeios caem bastante, por exemplo o snorkel nos custou U$50,00 por pessoa, com direito a translado do hotel, bebida , almoço, o mergulho custava menos de U$100,00, me arrependi de não ter feito.
ResponderExcluirPaula Valeu a dica.Punta Cana parece ser uma boa opção.